Uma questão de civismo.

Primeiro queria começar por pedir desculpa aos nossos assíduos leitores, que nos têm entupido a caixa de mail, reivindicando no seu pleno direito um post neste nosso blog. Pois se é verdade que se quebraram recordes no espaço aéreo nacional com esse grande evento que foi o euro 2004, apesar de não ter acesso a nenhuma estatística não duvido que o fluxo de mail chegado à nossa caixa, tal como um toiro a correr desencabestado contra o vermelho ( vermelho, verde ou azul , tanto faz; desde que se mexa o raio do bicho não quer saber da côr ! ), deve ter batido todos os recordes.
Apesar de neste hiato terem ocorrido diversos acontecimentos merecedores da nossa pena ( refiro-me claro a esse grande evento que foi o " Festival do caracol saloio " entre outros ), venho abordar hoje aqui um tema que não posso deixar passar em claro. Refiro-me a uma grande lição de civismo dada a todo o mundo por um grande país.
Não! Não me refiro ao sentido de Fair Play dado por um povo depois de perder a final de um europeu, mas sim a um até agora anónimo rapazinho de 14 anos ( que por mim vai continuar anónimo, pois por agora não me lembro do nome ) da terra do Tio Bush.
Numa altura em que por todo o lado muito se fala de pedofilia, este rapaz resolveu mostrar que esse é um assunto que não se deve abordar tão levianamente. Esta pobre criança foi vítima de abuso sexual por parte de uma professora sua ( ver fotografia em anexo ), 9 anos mais velha, de nome Debra Lafave ( este sei ). Ora até aqui podia parecer um caso de abuso de menores quase normal, " professora seduz aluno ...fellatio ...professora abafa aluno ...carro ...casa dela ...sala de aula ...etc ...", mas não. O grande valor desta história reside no facto da vítima, o rapaz violentado nada mais nada menos que cinco vezes, ter dado a todos uma grande lição de civismo, tal qual Cristo este rapaz resolveu dar a "outra face", uma, duas, três, quatro vezes, mas chegando à quinta ( sim, porque o "perdão" tem limites ), apercebeu-se que era demais e que estava a ser violado, vai daí e apresentou queixa.
A prevaricadora encontra-se agora à espera de julgamento, podendo incorrer numa pena até 68 anos, mas não pode acusar este rapazito de não lhe ter dado uma oportunidade ou neste caso várias.

Acho que todos aqueles rapazes que como eu já tiverem 14 anos, deviam pôr um processo ao ministério da educação por danos morais. Sim porque quantos de nós tiveram uma professora boazuda de 23 anos, disposta a abusar de nós?!?